A folha sobe vagarosamente até a copa da árvore, a areia volta para a pá da criança, a lágrima da menina volta para o olho e o sorvete para a casquinha na mão dela.
O homem de fraque não gosta de ver garotinhas chorando, foi por esse motivo que tudo parou quando o sorvete estava no lugar onde deveria estar. A menina ainda sorria. Tempo tirou a cartola e olhou ao redor. A mãe estava longe, o irmão brincando com a areia. Ao olhar na mesma direção em que a menina olhava, viu.
Eram asas azuis com manchas amarelas pregadas nas costas de uma borboleta. "Linda!", teve que confessar. Imaginou,